Mas o maior problema era minha falta de paciência contra a incrível filha da putisse do vídeo game. E como todos os malditos eletrodomésticos, expressava minha extrema raiva com um belo de um soco. E foi assim que ele foi se degradando. Ele era forte, chegou a quebrar apenas duas vezes e nem saiu tão caro o concerto... Até que finalmente duas horas estavam contadas, no mês de setembro de 2009, pedi a meu tio que de Natal pudesse me dar um vídeo game novo (e é claro, eu já estava atrasado...) e ele acolheu o meu pedido e fomos juntos comprar um Xbox (aguardem o próximo post). As horas do Play2 que já estavam contadas chegou ao fim quando em uma sábado ao meio dia cheguei em casa com uma sacolona preta que continha uma caixa. O velho Play2 já descançava jogado pela casa.
Foi então que junto de meu irmão pratiquei um ato de justiça sobre a minha alma. Comprei alguns morteiros e subi junto dos dois até a lavanderia de casa, o joguei sem dó no chão e então gritei "filho da puta" e dei um salto lindo e aterrissei com, na época, uns leves 90 quilos bem em cima dele. A justiça explodia pelos meus poros e meus olhos brilhavam de emoção. Então depois de surrarmos aquele desgraçado (tanto eu quanto meu irmão, que não é nem um pouco leve, diga-se de passagem...) demos o ato final, pegamos o morteiro, abrimos a tampa e o acendemos, a fechamos e nos escondemos, então depois de um tempo o morteiro explodiu e deu fim ao nobre e filho da puta do meu não amado Play2. E para acabar, não o enterramos, mas sim o joguei no terreno abandonado ao lado de casa, da própria lavanderia e antes de cair no mato alto e se afundar no tal, foi a última vez que o vi.
Saí dali com o sentimento de justiça e de dever cumprido. Foi um dia feliz e de glória. Ah! Com certeza foi! Minhas últimas palavras devem ter sido um belo de um "Chupa". E ao lembra de tal fato da minha vida, eu me despeço do tal com um CHUPA! Porque você mereceu! #ChupaPlay2